quinta-feira, 6 de junho de 2013

Resumo Critico do livro: Vigotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação - REGO, Teresa Cristina


REGO, Teresa Cristina – Vigotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação – 22 ed.- Petrópolis, RJ: Vozes,2011.-

O livro Vigotsky uma perspectiva histórico-cultural da educação da autora Teresa Cristina Rego, está dividido em 04 capítulos, entretanto este resumo traz apenas o capitulo III, e os tópicos 1, 2 e 5.
Tereza Cristina rego traz de forma bem clara as definições  entre inatismo  e ambientalismo num contexto educacional, é possível salientar que Vigotsky traz criticas as concepções citadas, a primeira abordagem traz que personalidade, potencial, valores,  comportamento, forma de pensar e de conhecer, são características inatas, o homem já nasce com elas moldadas, desta forma é possível observar determinada exclusão, quando trata-se do processo de interação com a sociedade e a cultura, pois para a formação é necessário uma junção entre o que o individuo traz com o que ele adquire nos convívios socioculturais, para a total formação da estrutura.  A segunda abordagem defende que as características externas têm grandes influencia no desenvolvimento das características humanas. As duas abordagens trazem em suas praticas pedagógicas a espontaneidade, tecnicismo, conservadorismo.  A escola tendo como função primordial preparar o aluno moral e intelectualmente para assumir a sua posição na sociedade. O compromisso da escola como "transmissora  da cultura", sendo modeladora cultural. Não existe, uma troca de informações, conhecimentos, experiências, duvida por parte do aluno, tornando-se prisioneiro da passividade, pois não tem experiência, existe apenas imaturidade. Nessa perspectiva a escola deixa de cumprir seu papel de desafiadora. Observando o processo de aprimorarão, e desenvolvimento da estrutura humana, este processo de aprimorarão é realizado pelo homem em suas experiências histórico e cultural. O homem se transforma e é transformado, de acordo com vivencia, em determinada cultura, Vygotsky batizou de sócio interacionista, onde cada individuo traz sua característica, as mesmas que podem ser determinadas de acordo com a vivência e relação com o ambiente social e  cultural, transformando o meio de acordo com as próprias necessidades. Quando se trata da abordagem vygotskiana para a educação, não encontramos receita de sucesso no plano pedagógico, mas sim importantes contribuições em suas reflexões, o diálogo entre as teorias e a prática pedagógica partindo do conceito de zona proximal vygotski traz reflexão e compreensão sobre a espiral teoria para a prática e a prática para teoria, resultando assim num no ensino, aprendizagem e desenvolvimento, o sujeito se forma da experiência culturalmente absorvida, fatores sociais políticos, econômicos pessoais constroem a realidade da sala de aula, assim ocorre a transformação do ser humano.  Vigotsky deixa sobressalente a sua atenção em especial relacionado a valorização da sala de aula, como foi dito anteriormente, a escola oferece um conteúdo que prioriza a preparação moral e intelectual, é interessante ressaltar que na escola as atividades educativas, são diferentes das que ocorrem no ambiente extraescolar, elas são sistematizadas e tem função de passar o conteúdo formalmente organizado. Nesse contexto as crianças são desafiadas a pensar, a entender, já tomando a consciência dos seus processos mentais. 
O bom ensino é o que se adianta no desenvolvimento, a qualidade do trabalho pedagógico vem com a capacidade de promover avanços no desenvolvimento do educando, sendo assim, a escola desempenha seu papel quando leva a criança ao saber, partindo do que a criança já sabe do seu conhecimento do mundo, pois vai partir dela a iniciativa de ampliar a construção de novos conhecimentos, relacionando o que e visto em aulas com seu cotidiano, dando ao aluno a possibilidade de duvidar, questionar, de buscar, promovendo assim a autonomia do aluno.

A imitação amplia a capacidade cognitiva da criança, desenvolvendo nela habilidades e conceitos centrados naquilo que ela já conhece. Imitar não é copiar. Através da imitação a criança internaliza regras, conceitos, valores, condutas que o ajudaram no processo de desenvolvimento individual e coletivo. O professor como mediador, facilitador entre o objeto do conhecimento e a criança. O professor deve ter um conhecimento breve sobre a realidades dos alunos, para a partir delas desenvolver formas que permitam avanços e ampliação do conhecimento já adquirido pelos alunos.